[editar] Brasil 500 anos: ressurge o interesse pela língua
O interesse pela língua tupi passa pelo sentimento de brasilidade e de identificação de nossa cultura primária. A descoberta de civilizações e povos antigos no Brasil em períodos remotíssimos cerca de 9.000 A.C. faz com que haja um interesse cada vez maior por estas nossas origens. Instituições e empresas governamentais têm apoiado o estudo e a disseminação de informações sobre esta história tão fascinante, como o Museu de Arqueologia do Xingó, no sertão baiano, onde se registra a presença de povos indígenas neste passado distante. Segue trecho interessantíssimo extraído do site acima mencionado:[1]
"Os primeiros homens que chegaram ao Nordeste brasileiro pertenciam a grupos mongolóides como, aliás, todos os habitantes das Américas anteriores à colonização européia. Dentro das naturais variedades, existe, portanto uma homogeneidade indiscutível nos diferentes grupos humanos brasileiros, o que identifica todos os índios sul-americanos como oriundos de uma mesma origem. Admite-se que os índios brasileiros chegados ao Nordeste são os descendentes de levas arcaicas que atravessaram o estreito de Bering, alguns milhares de anos antes. Mesmo que, periodicamente, levante-se a conjectura da existência de outras vias de acesso que poderiam ter dado lugar à chegada na América de grupos humanos em épocas pleistocênicas, nada pode ser provado até o momento."
Para alguns, sendo rica em sons guturais, o tupi e outras línguas nativas podem explicar por que o Português falado no Brasil se diferenciou bastante do lusitano. Essa, no entanto, é uma afirmação polêmica e, até certo ponto, duvidosa